Os resultados definitivos da sessão indicam que o seletivo Dow Jones Industrial Average ganhou 0,15% e o alargado S&P500 subiu 0,28%, ambos a fecharem em território desconhecido até agora, enquanto o tecnológico Nasdaq progrediu 0,14%.
Para Karl Haeling, do LBBW, a praça nova-iorquina permanece apoiada pelos bancos centrais, que começam a reduzir as suas taxas juro de referência, tranquilizados pelo controlo da inflação.
Esta dinâmica "é positiva para as ações", apontou Haeling.
"O otimista continua a ver a economia [dos EUA] a aterrar suavemente", comentaram, em nora, os analistas da Briefing.com.
Uma vez não cria costume, pelo que é de relevar que o S&P500 foi o índice que mais progrediu, graças às compras de títulos considerados subvalorizados e que têm estado fora das luzes dos holofotes nos últimos meses.
Para Karl Haeling, os investidores estão convencidos, depois da acentuada redução da taxa de juro pela Fed na semana passada, que "a Fed pode acelerar se o mercado de trabalho enfraquecer".
No mercado acionista, os títulos do grupo de comunicação de Donald Trump, o Trump Media and Technology Group (TMTG), continua a recuar fortemente, ao perder hoje mais 10,33%.
Os analistas de mercado admitem que o fim de período de interdição da venda das ações do TMTG pelos acionistas que as possuíam antes da sua introdução em bolsa possa incitar alguns a aliená-las.
Principal acionista do grupo, com 57% do capital, Trump garantiu que não venderia a sua posição.
O valor da sua participação caiu entretanto dos nove mil milhões de dólares anteriores à introdução em bolsa para 1,4 mil milhões no fecho da sessão de hoje.
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