O Porto volta a estar no centro das atenções, com o prestigiado Financial Times a destacar a cidade como uma das melhores da Europa, em termos de atração de investimento estrangeiro. E não é difícil perceber porquê. A invicta tem um ADN único e cativante, feito de tradição e inovação. Com uma localização privilegiada e um património histórico e arquitetónico inigualável, o Porto soube modernizar-se sem perder a sua identidade. Conseguiu preservar a atmosfera acolhedora e familiar que sempre o caracterizou.
Mas o que torna o Porto tão atrativo para os investidores estrangeiros?
Além da atual conjuntura, marcada por juros mais baixos e por uma inflação estável, o Porto é reconhecido pelo seu potencial de investimento e pela confiança que inspira aos investidores.
Esta distinção do Financial Times não é apenas um título, tem um impacto real, especialmente no mercado imobiliário. A imagem do Porto como um destino de investimento de renome internacional vai atrair novos investidores, refletindo-se na procura por imóveis.
Na Invicta, a habitação de padrão alto e de luxo já é particularmente procurada, mas há espaço para todos os segmentos, desde a reabilitação de pequenas ruínas até à construção de novos empreendimentos.
No entanto, é preciso estar atento à burocracia, que tantas vezes trava o dinamismo do mercado imobiliário. A autarquia tem feito esforços significativos para melhorar as infraestruturas da cidade, mas é essencial agilizar processos e evitar atrasos se queremos manter o ritmo de investimento.
Brasileiros, norte-americanos, europeus e, mais recentemente, investidores do Médio Oriente estão a descobrir as vantagens de investir no Porto. Esta diversidade de nacionalidades consolida a cidade como um polo de atração global. No entanto, não nos podemos esquecer dos investidores nacionais, que continuam a ser a espinha dorsal do desenvolvimento da região.
O aumento da procura por parte de investidores estrangeiros tem impacto direto no mercado de habitação. É urgente encontrar soluções que equilibrem a oferta e a procura, como a dinamização do património imobiliário do Estado e a revisão da lei do arrendamento. É preciso criar um ambiente que incentive os senhorios a colocarem os seus imóveis no mercado e, simultaneamente, proteja os direitos dos inquilinos.
O principal desafio do mercado imobiliário do Porto será manter o equilíbrio entre a atração de investimento estrangeiro e a garantia de que a cidade continua acessível para todos os seus habitantes. A falta de agilidade nas decisões públicas são obstáculos que têm de ser superados para que o Porto continue a crescer de forma sustentável.
Esta distinção do Financial Times teve, também, este mérito: pôr-nos a pensar em novas soluções para que o Porto continue a ser como é, uma cidade para todos.
General Manager da United Investments Portugal Real Estate