No último ano, fomos marcados pela “perda de liberdade” e pela “perda de confiança de que o mundo é previsível”, mas ainda não "processámos" o que nos está a acontecer, defende a psicóloga Ana Caetano, em entrevista ao SAPO. O medo de tomar decisões, o medo do futuro económico, o sentimento de culpa
Entre a identificação do primeiro caso de COVID-19 na ilha do Corvo, no arquipélago dos Açores, e a vacinação de toda a população passaram poucas semanas. Muito mais demorou Bárbara Ambrós a conseguir regressar à sua casa depois de umas férias nas Canárias interrompidas pela pandemia. Da ilha, do po
O mar garante-lhes o isolamento e as tempestades ensinaram-nos a confinar. Habituados a estarem longe, os corvinos sabem que “as coisas demoram, mas acabam por chegar”. E assim foi também com o vírus: exatamente um ano depois de a China ter decretado o confinamento em Wuhan, o primeiro caso foi regi
Pela primeira vez na história, toda uma geração viu a sua educação formal ser interrompida devido a uma pandemia. O ensino à distância, a solução encontrada, não correu bem durante o primeiro confinamento, em 2020, tanto em Portugal como noutras partes do globo, dizem as famílias com quem falámos. A
Hoje, a realidade é esta: estamos aptos a produzir mais e melhor, o mundo tem uma capacidade científica e tecnológica nunca antes vista e dispomos de mais recursos do que em qualquer outra época da história. Mas isso faz de nós pessoas mais felizes? Não sei.