A Target, conhecida pela sua posição de apoio à comunidade LGBT e às minorias raciais, disse numa nota que vai acabar com os seus "objetivos" de DEI que estabeleceu há três anos e outras mudanças para "gerar crescimento e manter-se em sintonia com um cenário externo em evolução".
A chefe de equidade e impacto comunitário da empresa, Kiera Fernandez, disse aos funcionários que a decisão segue "muitos anos de dados, perceções, escuta ativa e aprendizagem", relata a CNBC.
Embora a ordem de Trump se aplique ao setor público dos EUA e não às empresas privadas, muitas delas têm vindo a adaptar-se ao tom da nova administração mesmo antes da sua tomada de posse, incluindo algumas das maiores, como a Meta, a Amazon, a McDonald's e a Walmart.
Muitas destas políticas foram estabelecidas após os protestos do movimento "Black Lives Matter" na sequência do assassinato do afro-americano George Floyd por um polícia branco em 2020, que exigia justiça racial no país.
Algumas empresas apontaram nas suas explicações para o panorama político dos EUA e outras para a decisão do Supremo Tribunal contra a ação afirmativa nos campus universitários.
O desmantelamento destas políticas, no caso de algumas empresas mais pequenas, seguiu-se à pressão de ativistas conservadores que as ameaçaram online com campanhas de boicote.
Na segunda-feira, Trump eliminou os programas federais de equidade, diversidade e inclusão através de uma ordem executiva e, na terça-feira, ordenou que todos os funcionários contratados ao abrigo destas iniciativas fossem colocados em licença e que elaborassem um plano para o seu futuro despedimento.
O Presidente Donald Trump assinou várias ordens executivas que obrigam as agências federais a reconhecerem apenas o sexo feminino e masculino e eliminar a identidade de género.
Todas as políticas que promovem diversidade, equidade e inclusão são eliminadas e as proteções a pessoas transgénero nas prisões são canceladas.
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