“Se conseguirmos aprovar em Conselho de Ministros na quarta-feira, e com a rápida promulgação, como é habitual, do Presidente da República, o concurso será imediatamente lançado e, no máximo, em novembro estará concretizado”, disse Fernando Alexandre.
Proposta da tutela, hoje apresentada aos sindicatos, prevê que possam candidatar-se apenas os professores contratados, deixando de fora aqueles que já entraram para os quadros do Ministério da Educação. Novo concurso extraordinário é alargado aos docentes com habilitação própria, ou seja, sem a hab
O concurso, anunciado a 22 de agosto, visa resolver falhas identificadas no concurso de vinculação extraordinário realizado pelo antigo executivo, que deixou 3.000 horários sem professor atribuído e 19.000 professores sem colocação.
Proposta foi hoje apresentada aos sindicatos que representam os professores. Valor do apoio, inicialmente previsto para entre 75 e 300 euros, foi aumentado em cerca de 50% e poderá ir dos 150 a 450 euros.
O apoio aos professores deslocados terá um aumento de 50% na proposta do Governo afirmou hoje o ministro da Educação à saída das reuniões com os sindicatos.
O ministro da Educação, Fernando Alexandre, admitiu que o novo ano lectivo vai arrancar com «milhares de alunos sem aulas», sublinhando que se trata de uma «falha grave» da escola pública que o Governo quer resolver até ao final da legislatura.
O Ministério da Educação vai voltar hoje a reunir-se com os sindicatos para discutir a criação de um apoio a professores deslocados colocados em escolas onde faltam docentes e a realização de um novo concurso de vinculação.
"O diploma foi promulgado por mim na hora, chegou num dia e no mesmo dia eu promulguei, porque era urgente, estávamos a duas semanas do começo das aulas, ou duas semanas e meia", referiu Marcelo Rebelo de Sousa, em declarações aos jornalistas, durante uma visita à Festa do Livro que decorre no Palác
O Presidente da República manifestou-se hoje preocupado com o início do ano letivo e questionou "como é que não se falou mais" no concurso extraordinário de professores previsto num diploma do Governo que promulgou em agosto.
O ministro da Educação, Fernando Alexandre, admitiu hoje que o novo ano letivo vai arrancar com “milhares de alunos sem aulas”, sublinhando que se trata de uma “falha grave” da escola pública que o Governo quer resolver até ao final da legislatura.
“Fazer tudo isto é preparar o país para as próximas décadas, é olhar para ações que muitas delas não têm efeito imediato”, disse Luís Montenegro, em declarações aos jornalistas.
Se o executivo “for solucionando problema a problema com uma visão transversal a comandar”, poderá ir reduzindo as desigualdades no acesso ao ensino, problema que disse inquietá-lo como primeiro-ministro.
A duas semanas do início do ano lectivo, faltam nas escolas mais de 800 professores, segundo um balanço da Fenprof, que alerta que, se as aulas começassem agora, 122 mil alunos não teriam docente a, pelo menos, uma disciplina.
Alunos sem aulas, crianças sem lugares nas creches, setor privado em crescimento e falta de professores. Foi assim que acabou o ano letivo. O início do próximo é a primeira grande prova do novo ministro.
Mais de 5900 professores dos ensinos básico e secundário vão receber este mês o acerto salarial pela recuperação do tempo de serviço congelado, que vai prolongar-se por quatro anos, de acordo com o Ministério da Educação.
Ano letivo poderá começar também com nova greve de professores, sem impacto nas aulas, ao sobretrabalho, horas extraordinárias e componente não letiva, contra os “abusos e ilegalidades” em relação aos horários de trabalho.
Se as aulas começassem hoje, 122 mil alunos não teriam, pelo menos, um docente a uma disciplina. Segundo a Fenprof, há, pelo menos, 890 horários por preencher.
Segundo o ministério, "há ainda 6.627 processos lançados pelas escolas que aguardam validação por parte dos docentes", contudo, adianta que "estes números deverão subir de forma acentuada ao longo do mês de setembro, com o arranque das atividades letivas nas escolas".
Segundo o ministério, "há ainda 6.627 processos lançados pelas escolas que aguardam validação por parte dos docentes", contudo, adianta que "estes números deverão subir de forma acentuada ao longo do mês de setembro, com o arranque das atividades letivas nas escolas".
As escolas têm vindo a atualizar, desde junho, todos os dados necessários para que a recuperação do tempo de serviço produza efeitos na progressão da carreira e nos salários dos professores o mais cedo possível.
Para beneficiar deste apoio, a residência oficial dos docentes terá de ser a mais de 60 quilómetros de distância do estabelecimento de ensino que lecionam, segundo explicou o vice-presidente da Câmara Municipal de Cascais, Nuno Piteira Lopes.
Mais de 5.900 professores dos ensinos básico e secundário vão receber este mês o acerto salarial pela recuperação do tempo de serviço congelado, que vai prolongar-se por quatro anos, de acordo com o Ministério da Educação.
Alguns destes professores irão receber, ""já em setembro", os efeitos da recuperação integral do tempo de serviço, o que cumpre "com o compromisso assumido pelo Governo".