O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, promulgou hoje o diploma do Governo para a criação de um regime excecional e temporário para recrutamento de professores e um apoio financeiro aos professores deslocados.
O ano lectivo arrancou hoje com cerca de 60% das escolas abertas, mas milhares de professores em falta, um cenário que o ministro da Educação admite que poderá agravar-se nos próximos dias, mas mantém as metas optimistas.
Marcelo Rebelo de Sousa promulgou esta quinta-feira o diploma que cria um regime excecional e temporário para recrutamento do pessoal docente, apenas um dia após a aprovação em Conselho de Ministros, num sinal claro da urgência da medida previamente negociada com os sindicatos. Concurso, a lançar ag
Medidas estiveram a ser negociadas com os sindicatos que representam os professores até segunda-feira e procuram dar resposta ao problema da falta de docentes, que afeta sobretudo as escolas das zonas da Grande Lisboa e Algarve.
As disciplinas com maior carência são Informática, com 86 horários por ocupar, Português (65 horários), Matemática (63 horários), Física e Química (53 horários) e História e Geografia (98 horários)
As disciplinas com maior carência são Informática, com 86 horários por ocupar, Português (65 horários), Matemática (63 horários), Física e Química (53 horários) e História e Geografia (98 horários)
Fernando Alexandre considera que as medidas aprovadas nos últimos meses para dar resposta ao problema da falta de professores são um sinal do compromisso do Governo com a Educação, que será dado, sobretudo, através da valorização da carreira.
Arranque do ano letivo acontece até segunda-feira, com 60% das escolas a abrir hoje os portões para receber os alunos. Noutras 20% o regresso oficial às aulas acontece na sexta-feira.
Tal como tem acontecido nos últimos anos, o regresso às aulas volta a ser marcado pela falta de professores em muitas escolas, em especial na área metropolitana de Lisboa, mas também em estabelecimentos de ensino do Alentejo e do Algarve.
Cerca de 1,3 milhões de estudantes do 1.º ao 12.º anos começam, entre hoje e a próxima segunda-feira, as aulas de mais um ano letivo em que “milhares de alunos” voltam a não ter todos os professores.
O secretário-geral, Pedro Barreiros, considera "manifestamente pouco" a atribuição de 150 euros a professores que tenham que realizar 71 km para chegar à escola, e demonstra-se incrédulo com o valor atribuído aos professores que realizam 200 km.
Federação Nacional da Educação considera "manifestamente pouco" a atribuição de 150 euros a professores que tenham que realizar 71 quilómetros para chegar à escola e "risível" no caso dos professores que realizam 200 quilómetros.
A um dia do arranque do ano lectivo, as escolas ainda procuram professores para mais de dois mil horários que continuam vazios, a maioria anuais, deixando cerca de 117 mil alunos sem aulas a, pelo menos, uma disciplina.
Fernando Alexandre, vai receber hoje uma carta em resposta à que enviou, na segunda-feira, aos professores em vésperas de mais um ano letivo, que começa esta semana.
A escassez de professores está a aumentar em todo o mundo, segundo um estudo da OCDE que analisou diferentes políticas e concluiu que é preciso aumentar salários, atribuir subsídios, mas também tornar a profissão mais respeitada.
A um dia do arranque do ano letivo, as escolas ainda procuram professores para mais de dois mil horários que continuam vazios, a maioria anuais, deixando cerca de 117 mil alunos sem aulas a, pelo menos, uma disciplina.
A escassez de professores está a aumentar em todo o mundo, segundo um estudo da OCDE que analisou diferentes políticas e concluiu que é preciso aumentar salários, atribuir subsídios, mas também tornar a profissão mais respeitada.
Ministro sublinha, na carta que começou a ser enviada ao final da tarde de segunda-feira para todos os professores, a desvalorização da profissão “ao longo das últimas décadas”, mas promete uma revisão do Estatuto da Carreira Docente.
O ministro da Educação, Ciência e Inovação escreveu aos professores em vésperas do regresso às aulas para desejar um "excelente ano letivo" com a promessa de valorização da carreira docente.